Silvio Gonçalves participou do Imbiara Notícias nesta terça-feira (26)
A dívida pública é bastante falada nos noticiários da economia, mas poucas pessoas sabem o verdadeiro significado da expressão. Basicamente a dívida que o governo brasileiro contraiu para financiar as despesas que não consegue pagar com a arrecadação de tributos nem com outras fontes de receita. A dívida pública compõe as contas do Governo Federal , Estadual e Municipal.
Recentemente, o Governo Federal anunciou a aprovação da PEC dos Auxílios injetando mais de 41 milhões na economia. Foi feito o aumento do Auxílio Brasil, Auxílio Caminhoneiro e Vale Gás. No ponto de vista econômico isso abre discussão em torno do endividamento do poder público. O economista Silvio Gonçalves esteve no programa Imbiara Notícias da rádio Imbiara 91,5 FM para explicar como isso afeta a vida das pessoas diretamente.
“A dívida em si não pode falar se ela é grande ou pequena se não tiver um parâmetro de comparação. Se a sua dívida é grande ou não em função dos seus ganhos; do seu salário, da sua renda. Não é em função com gastos vizinho ou o que deveria gastar. O PIB (Produto Interno Bruto) está na casa de 7,5 trilhões e 8 trilhões. Essas previsões do Tesouro Nacional apontam que em 2025 esse endividamento vai continuar nesse patamar (...) essas projeções são questionadas por conta de ser projeções ligadas ao Governo Federal”, explica o Gonçalves.
O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado.
O economista ainda explica que para financiar essa dívida o Governo Federal emite títulos do Tesouro Nacional financiados para serem resgatados. Os títulos públicos são uma opção de investimento para a sociedade e representam a dívida mobiliária da União.
“Se o governo está endividado, diretamente ele aumenta a sua taxa de juros. Ele pode deixar transparecer que existe um desequilíbrio nas suas contas. Todos sabem que no Brasil a dívida extensa ou a qualidade dessa dívida” disse o economista.