Helicóptero e viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local
Por: Natália Souza e Eduardo Santana - Portal Imbiara
Fonte: Governo de Minas
Barragem se rompe em Brumadinho- Região Metropolitana de BH. Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação
A barragem que se rompeu é a do Córrego Feijão que pertence à Vale, na cidade de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. Equipes do Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão no local da ocorrência trabalhando e há helicópteros sobrevoando a região. A informação foi divulgada no início da tarde desta sexta-feira (25). De acordo com o Corpo de Bombeiros, 58 mortos e 305 desaparecidos.
Tragédia que aconteceu na Barragem em Brumadinho. Foto: Aérea Corpo de Bombeiros / Divulgação
O hospital da região se mobiliozou e vai atender somente os feridos do acidente, rodovia que dá acesso a Brumadinho foi fechada, Instituto Inhotim (importante acervo de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina) foi fechado por medidas preventivas, funcionários e visitantes sairam às pressas do local. Foi pedido para que a população fique longe do Rio Paraopeba e cidades à margem do Rio temem contaminação. Rejeitos atingiram a área administrativa da mineradora e parte da comunidade da Vila Ferteco.
O Governo de Minas Gerais formou um gabinete estratégico de crise para acompanhar de perto as ações.
Triste realidade que se repete
Há pouco mais de quatro anos, em 05 novembro de 2015, aconteceu o pior acidente da mineração brasileira, no município de Mariana, em Minas Gerais.
A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem - Fundão - da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
O rompimento da barragem provocou uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição à medida que avançava pelo Rio Doce. Várias pessoas ficaram desabrigadas, quase sem água disponível, e outras 19 perderam a vida na tragédia. Além disso, os impactos ambientais, são incalculáveis e, provavelmente, irreversíveis. E a mineradora ainda responde na Justiça por esse desastre em Mariana.