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Postado em: 31/07/2025 - 08:53 Última atualização: 31/07/2025 - 08:54
Por: Alex Sander Xexéu - Portal Imbiara

Professores da rede estadual serão capacitados para aplicar testes de direção em Minas Gerais

Curso de formação oferecido pelo governo mineiro prepara educadores para atuar como examinadores de trânsito fora do horário de aula

Provas de direção em MG serão feitas por professores no lugar de Policiais Civis. Foto: Divulgação Detran MG

O governo de Minas Gerais iniciará, já no próximo mês, um curso de capacitação voltado para 234 professores da rede pública estadual que desejam atuar como examinadores em provas práticas de direção. A formação é parte de uma nova estratégia da administração estadual para ampliar o número de avaliadores habilitados no Estado, sem comprometer o quadro atual.

A mudança é possível após decreto do governador Romeu Zema que transferiu a responsabilidade da Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CET-MG) da Polícia Civil para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Com isso, abriu-se espaço para a participação de outros servidores públicos em funções relacionadas ao processo de habilitação de condutores.

Ao todo, foram disponibilizadas 400 vagas para professores da educação básica em exercício nas superintendências regionais de ensino e outras 20 para servidores administrativos da antiga CET. O curso terá carga horária de 220 horas e está previsto para ser concluído até dezembro deste ano.

Segundo a Seplag, os educadores só poderão iniciar as atividades como examinadores após a conclusão do curso e nomeação formal por meio de portaria. A remuneração será proporcional à quantidade de exames aplicados, e a escala de trabalho será organizada de forma a não interferir na jornada regular de ensino.

A secretaria defende que a iniciativa valoriza aspectos como didática, empatia e humanização durante o processo de avaliação dos candidatos à CNH. Os professores interessados precisam atender a critérios como possuir habilitação válida há pelo menos dois anos na categoria correspondente, não ter cometido infração gravíssima no último ano e não ter vínculo com centros de formação de condutores.

A proposta é complementar o atual quadro de examinadores e oferecer mais agilidade nos processos de habilitação, especialmente em regiões com baixa oferta de profissionais. O governo acredita que a medida pode melhorar o atendimento à população sem prejudicar a rotina escolar dos docentes envolvidos.