Decisão histórica da Unesco valoriza tradição mineira e impulsiona turismo e economia local
Minas Gerais celebra uma conquista histórica: os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4), durante reunião em Assunção, no Paraguai. Esse é o primeiro alimento brasileiro a receber esse título, destacando a riqueza cultural e o legado de mais de 300 anos de produção artesanal no estado.
O governador Romeu Zema comemorou o reconhecimento como uma vitória para a mineiridade e o fortalecimento econômico das comunidades produtoras. “Este é um produto que representa Minas e agora será ainda mais valorizado no cenário mundial, promovendo turismo e gerando renda para milhares de famílias”, afirmou. Minas Gerais conta com cerca de 9 mil produtores de Queijo Minas Artesanal, responsáveis por uma produção anual de 40 mil toneladas e uma movimentação econômica de R$ 2 bilhões por ano.
O anúncio desta quarta-feira é o resultado de um trabalho que começou em setembro de 2022. Foto: Agência Minas
O título internacional é resultado de um esforço conjunto iniciado em 2022, liderado pelo Governo de Minas e instituições como o Iepha-MG, Iphan e Sebrae. Além de celebrar a cultura local, a honraria deve impulsionar a agricultura familiar e o turismo sustentável. A agenda de comemorações inclui shows de drones, feiras e apresentações culturais em Belo Horizonte e nas dez regiões produtoras do queijo.
Com o título, o Queijo Minas Artesanal ganha destaque internacional e reforça a importância de sua preservação como símbolo da história e da tradição mineira. O reconhecimento também abre novas oportunidades de mercado para os produtores e impulsiona o turismo em Minas Gerais.
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